Nevoeiro encoberto,
Longínquo Fervor.
Nada para temer,
Nenhum medo para ter.
Futuro, palavra indistinta.
Sem sentido, ou vontade.
Perfeita desnecessidade,
De uma missão extinta.
Longitude horizontal,
Cá num canto de Portugal.
Olhos de Europa perdida,
Futuro incerto, de uma morte desmedida.
Futuro deste, ou daquele.
De mim, ou de ninguém.
Que adianta procurar nele,
A inexistência de alguém?
Futuro, palavra maldita.
Sol de inverno porvir.
Primavera, daquela que foi bem dita.
Sem rumo, ou direcção, de onde partir.
Futuro, que te procura.
Quer-te, e tem-te.
Não há nada a fazer,
Apenas nada a temer.
Publicado em 24 de Julho de 2013
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