domingo, 3 de dezembro de 2006

X

Agora durmo,
Numa imensidão do teu antes.
Daquilo que nunca foi,
De ti, que nunca serás.

Agora durmo,
Perdido num limbo de nada.
Nas memórias de algo,
Que não existe, nem existiu.

Agora durmo.
Penso em motivos,
Perdidos no seu tempo,
Escondidos para sempre de ti.

Agora durmo,
Porque não me deixaste acordar.

Publicado em 29 de Julho de 2013

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