Nada mais que a ilusão,
De um dia de sol, que nunca nasceu.
O que és para mim?
O fantasma de alguém,
Que em tempos conheci.
Quem foste para mim?
Ninguém, além da pessoa
Que te iludes ser.
Quem és para mim?
Apenas alguém, que o caminho
Não me soube dizer.
Quando foste para mim?
Nunca, é a resposta,
Que temia ouvir.
Quando és para mim?
Vazio de respostas,
É o que espero de ti.
Porque foste para mim?
Sim, não, ou talvez.
Nada te justifica, nada fala por ti.
Porque és para mim?
Porque nunca o foste,
Nem nunca o serás.
Como foste para mim?
Como não te imaginei ver,
Como alguém também não o foi.
Como és para mim?
Igual ao passado.
Presente do teu Eu, que perdeste em mim.
Elementos esquecidos de um futuro incerto.
Passado insignificante e indolor.
Presente perdido, jamais recuperado.
Tudo foste, e nada és.
O que serás? Não o sei.
Publicado em 6 de Agosto de 2013
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