Vês vento?
E depois?
Olha pela janela.
E depois?
Ontem estava sol.
E depois?
Porque estás sempre a dizer a mesma coisa?
Sou um atendedor de chamadas.
Não queríamos todos telefonar a alguém e apanhar com uma coisa destas? Não? Ok.
As chamadas telefónicas são uma realidade que me assusta. Tenho fobia por contas de telefone. Mas não quero ir por aí.
Porque raio haveria alguém de, em vez de dizer “tô” (que para esclarecer algumas mentes leigas, “tô” quer dizer “porco”, por isso se responderem “sim” estão a ser do mais ingénuo que anda por aí), olá, estou sim ou está lá, perguntar logo vês vento?!
Ora, em primeiro lugar, o vento não se vê, a menos que ela se esteja a referir às árvores ou a outra coisa qualquer, como uma vaca voadora. Para além dessas excepções, a única maneira de sabermos se está vento é abrir a janela e senti-lo. Algo que nem sequer é pedido.
Mas porque estou a falar disto? Não, não vou explicar. Simplesmente não sei o porquê de estar a falar sobre isto, por isso vou parar e dar uma volta de cento e oitenta graus enquanto mudo de assunto.
No outro dia estava a ver o Curto Circuito e a pensar em certas e determinadas coisas relativas a assuntos que não têm nada a ver com o que vai ser referido. E pensei no facto da Igreja ser contra o uso de contraceptivos.
Ora, a Igreja é contra o sexo fora do matrimónio, e contra todas as actividades sexuais que apenas têm como objectivo dar prazer. Daí, como eles têm estas mentes pequeninas e presas no seu próprio mundo (assim eu espero), ao oporem-se ao uso de contraceptivos eles, na verdade, opõem-se apenas a que casais, casados pela Igreja, usem contraceptivos.
Basicamente, eles querem que sempre que um casal se envolva no acto sexual que estes o façam com a intenção de procriar. E agora que falei sobre um tema que não tem nada a ver, vou fechar esta rúbrica sem sentido. Espero que não seja de todo deprimente, mas sim patética, como eu tenho quase a certeza que o é.
Publicado em 27 de Maio de 2013
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