sexta-feira, 4 de fevereiro de 2005

End of the World

Muitas vezes descrito como a grande cascata. O fim do Mundo era o local onde, em tempos idos, as embarcações iam para se naufragar quando chegavam a um dos cantos do planisfério que era a Terra. 

Mas agora a Terra é redonda, como uma bola ou uma laranja, e o fim do Mundo já não é encarado como a recta final numa etapa da Volta ao Alentejo, mas sim como o dia em que esta amora azul explodirá, ou, simplesmente, decidirá acabar com uma praga que a atormenta. Praga essa que se autodenomina de Homo Sapiens Sapiens (que raio de sábio, não acham?!). 

O Armageddon (não, não me estou a referir ao filme com o Ben Affleck e com aquela outra actriz que também aparece no Senhor dos Anéis) um dia irá chegar. Seja por causa de um asteróide ou de um cometa de gigantes proporções, um global killer, como diziam no filme Impacto Profundo. Ou até mesmo por um acto deste "sábio" que, sem nada saber, dirá um dia "ups" e acabaremos todos nas cinzas. 

Esta introdução pouco ou nada terá a ver com aquilo que me fez escrever este artigo. Enquanto olhava para outros blogues – particularmente para o blogue de uma lésbica que me cativou com um dos seus artigos – lembrei-me de um sonho. Muito estúpido, tal como muitos outros que já tive, mas não tão pouco marcante como aqueles sonhos românticos (não, nada dessas cosias que pensam) que davam para vender a Hollywood, e que esta rapidamente os estragaria... 

Neste sonho eu deparo-me com o fim do mundo, e, no momento final, onde não há mais esperança por onde nos agarrarmos, agarrei-me à minha família em frente da televisão. Enquanto fechava os olhos à espera do "BOOM", nada se ouviu, apenas vi um grande clarão. Saí de seguida à rua e vi uns objectos muito estranhos no céu nocturno. 

Volto para casa e vejo na TV dizerem que a Terra tinha ficado em pedaços mas que estranhamente os pedaços continuavam a sustentar vida. Este sonho ficou, a sua estranheza também, talvez eu quisesse dizer a mim próprio que sempre haverá esperança, ou que sempre existirá uma continuação. Mas não o sei, e também não sei porque estou a escrever isto, nem porque o vou publicar, mas já está, e, como costumo dizer, é isso!

Publicado em 22 de Maio de 2013

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