(Esta história é um mero teste, e por isso está disposta a sujeitar-se a qualquer tipo de crítica, especialmente às más)
Durante um exame conjunto de Filosofia e Inglês:
Na carteira mais distante da porta, mesmo junto à janela, o Miguel - o nosso herói - estava concentrado no seu exame de Filosofia. Na carteira a seguir à dele, estava o Paulo que tentava desesperadamente ultrapassar aquele muro que era o exame de Inglês. Apesar do ambiente de exame, há sempre uma oportunidade para copiar quando a stôra Gertrudes tira uma dúvida ou vai para a porta olhar-se ao espelho a tentar compreender o porquê de ter envelhecido tão depressa. Ora, esta história começa exactamente nesse momento.
Enquanto a Gertrudes atendia a uma questão posta por uma aluna lá no fundo da sala o Paulo decidiu arriscar:
- Hey, hey! Ó Migas ouve!
- ‘Pera. Deixa-me acabar esta frase...
-Acaba lá depressa que a "Giberlina" não demora muito!
- Ok, ok. Diz lá!
-Diz-me aí o verbo “to be”, esqueci-me pá!
Neste momento, o nosso herói desiste de escrever, vira-se rapidamente para trás e chama a stôra.
- Ó stôra! Isto assim NÃO DÁ! Tire já o exame a este menino, que não vale mesmo a pena! Quer dizer, ando eu aqui há... 6, não 7... sim 7 anos! A ensinar esta cambada de ignorantes tudo aquilo que sei de Inglês, e este Gervásio, nem sequer sabe o verbo to be! Acabou! Nunca mais!
Com isto, rasga o seu exame e sai da sala. A caminho de casa o Miguel lembra-se subitamente que o seu exame era de Filosofia e que acabou de rasgar a única oportunidade de subir a sua nota. Quanto ao Paulo, ficou com o exame de inglês anulado e ficou contente por não ter tirado nega de propósito. The rest is history, ou como diria o Paulo, o resto ser isto!
(As personagens e os acontecimentos são completamente fictícios, qualquer semelhança com personagens ou situações reais é pura coincidência!)
Publicado em 14 de Maio de 2013
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