quarta-feira, 24 de agosto de 2005

Tesouro Perdido na Areia

Estava na praia da Torreira quando, aos pés da minha toalha, encontro uma folha de papel quadriculado, meio enterrada na areia. 

Não vi nada de especial nela, mas algo em mim estranhava o facto de uma folha de caderno se encontrar ali. Peguei nela, lá estava escrito um estranho poema, já muito apagado. Decidi passa-lo a limpo, e aqui traduzo aquilo que sou capaz de perceber, daquelas linhas de rabisco, vítimas do desgaste do tempo.

Não sou inútil,
Sou alguém,
Ou talvez ninguém
Quem? Anda à procura de algo
Ou que talvez encontrou algo
Algo como o amor
O amor de alguém
Ou de ninguém
Porque esse alguém não é alguém é,
Sonho? Apenas que é
o Idolatrado?

Autor: Anónimo

Publicado em 18 de Junho de 2013

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